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  • Tempo para exumar corpos é reduzido em cemitérios de Niterói


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    A redução será necessária enquanto durar a pandemia do coronavírus. Foto: Marcelo Tavares



    O tempo para a abertura de jazigos e exumação de restos mortais sepultados em cemitérios públicos de Niterói será reduzido para dois anos e nove meses. A medida será utilizada enquanto durar a pandemia do coronavírus. Antes, os corpos eram exumados após um período de três anos.



    O decreto nº13.981, publicado no Diário Oficial do Município, desta terça-feira (6), leva em consideração o número de óbitos resultantes da Covid-19 no estado e na cidade, o que aumenta, portanto, a necessidade de vagas para sepultamento em cemitérios do município.



    Pelo texto, após a exumação, se não for caso de ressepultamento, os restos mortais serão acondicionados em local adequado, pelo período de até 180 dias, para depois serem realizadas a identificação e o resgate, aos interessados. Além disso, serão observadas as normas sanitárias vigentes julgadas necessárias pelas autoridades competentes.



    Em nota, a Secretaria de Obras de Niterói, responsável pela administração dos três cemitérios municipais, confirmou que o prazo mínimo para exumação era de três anos e que o decreto 13.981/2021 antecipa em três meses o procedimento.



    A pasta explica ainda se tratar de uma das medidas preventivas adotadas pela prefeitura no enfrentamento à pandemia. Segundo a prefeitura, está em construção mais 50 carneiros no cemitério do Maruí. Foi feita ainda a contratação de 302 gavetas no cemitério e obras de reforma e ampliação no cemitério de São Francisco, com a construção de 240 gavetas, além da contratação de serviços cemiteriais, incluindo um carro para traslado, e compra de urnas para atender às pessoas em situação de vulnerabilidade social.


  • Bares e restaurantes de São Gonçalo são fiscalizados


    Estabelecimentos foram fiscalizados e orientados. Foto: Ascom SG



    No primeiro dia após a publicação do decreto 088/2021, com novas medidas restritivas para conter o avanço da transmissão do coronavírus, a Prefeitura de São Gonçalo realizou uma fiscalização noturna de bares e restaurantes em diversos pontos da cidade.



    De acordo com o Executivo, a fiscalização desta sexta-feira (5) teve o objetivo de verificar o cumprimento das medidas em relação ao funcionamento dos estabelecimentos, que até o dia 11 de março não poderão funcionar após às 18h.



    Pontos tradicionais de São Gonçalo que concentram bares, restaurantes, trailers e barracas de lanche, como a Rua Jaime Figueiredo, no Paraíso, a Rua Dr.Alfredo Backer, no Mutondo, e praças do Gradim, da Trindade e do Bandeirantes foram fiscalizados.



    Uma ação integrada mobilizou as secretarias de Saúde e Defesa Civil, Ordem Pública, Meio Ambiente e Transportes. Todas as fiscalizações contaram com o apoio e segurança da Guarda Municipal e Polícia Militar.



    A prefeitura informou que, de forma geral, o decreto teve boa adesão por parte dos proprietários de casas noturnas e bares, mas estabelecimentos que desrespeitaram as regras foram orientados.



    Por ser recente, as ações realizaram orientações aos comerciantes, como o fechamento às 18h, manter distanciamento social, funcionamento com capacidade de público reduzida e vendas realizadas em balcão.



    “Houve grande colaboração por parte dos donos de bares e restaurantes, que entenderam a importância do decreto e respeitaram. Aqueles que insistiram, foram solícitos com as equipes e após serem alertados, imediatamente fecharam as portas. Vamos seguir com as fiscalizações para combater as irregularidades”.

    Major David Ricardo, secretário de Ordem Pública de São Gonçalo



    No bairro Estrela do Norte dois bares foram fechados pelas equipes de fiscalização. Os proprietários dos estabelecimentos foram notificados quanto ao cumprimento do decreto e imediatamente guardaram mesas, cadeiras e fecharam as portas. Um estabelecimento que vendia churrasco recebeu uma intimação para retirada imediata de um trailer utilizado para assar carnes. O proprietário foi orientado a realizar as vendas somente por entregas via delivery, sendo avisado quanto à proibição das vendas diretas ao público.



    “Estamos trabalhando pelo cumprimento do decreto, combatendo aglomerações e verificando as irregularidades em bares e restaurantes. É uma ação que tem objetivo de evitar o aumento do número de infectados na cidade”.

    Marcelo Sá Lima, diretor da Vigilância Sanitária



    Nas praças da cidade, comerciantes foram avisados sobre o decreto pela Subsecretaria de Fiscalização de Posturas e encerraram a venda de lanches, como churrasco, pastéis, cachorro quente e outros. Na praça do Gradim, as equipes encontraram aglomerações e lanches sendo comercializados ao público, mas com a chegada das equipes, os comerciantes fecharam trailers e barracas. Na Praia das Pedrinhas, outro tradicional ponto de movimento em bares, os estabelecimentos respeitaram o decreto e não funcionaram após as 18h.



     “Não tivemos nenhum conflito, nenhum problema com a população ou munícipes, o resultado foi muito favorável. A ação irá continuar até o fim do decreto, no dia 11 de março. Continuaremos com as fiscalizações sem horário para começar e sem hora para terminar”.

    Randhal Juliano, subsecretário de Fiscalização de Posturas.



    A Secretaria de Transportes atuou coibindo irregularidades de trânsito, realizando remoção de carros e motos estacionados irregularmente e multando condutores que circulavam cometendo irregularidades, como a não utilização de capacete. Dez carros e três motos foram removidos.



    Medidas restritivas



    Bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos congêneres poderão funcionar no horário de 6h às 18h, limitando o atendimento ao público em 2/3 (dois terços) da sua capacidade de lotação, inclusive os estabelecimentos localizados em praças de alimentação dos shoppings.



    Lojas de conveniência e similares, como trailers, barraquinhas e quiosques deverão cumprir o mesmo horário, vedada a permanência continuada e a aglomeração de pessoas nesses locais.



    Fica permitido aos estabelecimentos o serviço de entrega de refeições e lanches, seja por meio de aplicativos de entrega ou por meio de entrega direta (delivery), sem restrição de horário. 


  • Moradores de Ponta Negra estão há 36 horas sem luz


    Um arco-íris chegou a se formar após o temporal. Foto: Via Grupo Plantão Enfoco



    Moradores de Ponta Negra, em Maricá, organizaram um protesto por conta da falta de energia elétrica no fim da manhã deste sábado (2). Segundo informações da população local, os manifestantes interditaram a Avenida Maysa, uma das principais Ruas do município.



    Ainda segundo relatos de moradores, as Ruas Avenida São Lourenço e a rua Cap. José Caetano de Oliveira, estão desde de quinta-feira (31), totalizando cerca de 36 horas sem o abastecimento de energia elétrica. 



    Indignados, os residentes alegam ter entrado em contato com a companhia de energia elétrica, mas ainda não conseguiram a resolução do caso.



    Pelas redes sociais moradores relataram que na quinta-feira (31), véspera da virada de Ano Novo, uma forte ventania atingiu a cidade, deixando um rastro de destruição. 



    “Muitas casas destelhadas. Algumas redes de telefonia inoperantes, estamos incomunicáveis’, dizia uma publicação.



    Em nota, a companhia da Enel Distribuição Rio, informou que fortes chuvas nos últimos dias impactaram o fornecimento de energia em Maricá. 



    “A concessionária triplicou o seu efetivo de equipes de campo e segue mobilizada para a reconstrução das redes elétricas danificadas, de modo a restabelecer o fornecimento de energia o mais breve possível”, concluiu a nota.


  • RJ registra 1º caso de paciente grave por coronavírus


    O homem, que tem mais de 60 anos, está internado. Foto: Divulgação



    O estado do Rio de Janeiro registrou o primeiro caso de um doente que apresenta estado de saúde muito grave devido à contaminação por coronavírus. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o homem é médico, tem 65 anos, e está internado em um hospital da rede privada da capital.



    Este é o 25º caso confirmado no Estado. Mais 95 casos suspeitos estão sendo investigados pelas autoridades sanitárias estaduais. Em todo o Brasil, foram confirmados 200 casos.



    O Governo do Estado deve suspender cirurgias eletivas a fim de liberar leitos de terapia intensiva para tratar de futuros pacientes. Também estão previstas as conversões de leitos de enfermaria em terapia intensiva e a compra de equipamentos para esses novos leitos.



    Respiradores



    A Secretaria Municipal de Saúde anunciou, na noite deste domingo (15), em nota, que comprou 800 respiradores, além de insumos para atendimento a pacientes diagnosticados com coronavírus. Os respiradores são equipamentos para tratar de pessoas com dificuldade de respirar, sintoma apresentado por alguns pacientes com o Covid-19.



    De acordo com a secretaria, a medida é preventiva para atender a um possível aumento do número de pessoas internadas com sintomas graves do coronavírus. A secretaria também reservou 150 leitos para a internação desses pacientes.



    “No Hospital Municipal Ronaldo Gazzola, um andar inteiro da unidade foi preparado para esses casos e outro já foi reservado para receber os pacientes”, diz a nota.



    Entre os insumos comprados especificamente para tratamento do coronavírus estão máscaras, óculos, capote e luvas para evitar a contaminação de profissionais de saúde.



    A Secretaria recomenda que pessoas que apresentem dificuldade de respirar procurem as unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), os centros de emergência regional (CER) e hospitais de emergência. A capital fluminense tem 22 casos confirmados da doença.


  • Coronavírus: Testes feitos em brasileiros trazidos da China dão negativos


    Os exames foram feitos pelo laboratório Lacen de Goiás. Foto: Maristella Marszalek – Ministério da Defesa



    Os testes feitos pelo Laboratório Central do Estado de Goiás (Lacen), nos 58 envolvidos na Operação Regresso, deram negativos para o coronavírus (Covid-19), informou o Ministério da Saúde, nessa terça-feira (11)



    “Os 34 repatriados e os 24 profissionais, divididos entre tripulação, Ministério da Saúde e comunicação, foram submetidos a exames, mesmo sem sintomas e sem infecção. A ação faz parte do protocolo definido entre os ministérios da Saúde e Defesa”.



    Atualização dos casos



    O ministério informou ainda que o Brasil permanece sem registro do vírus, que já atinge 24 países além da China. Até o momento, oito casos suspeitos estão sendo monitorados, conforme informações repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde de todo o país, até ontem.



    Os casos suspeitos estão em Minas Gerais (1), Rio de Janeiro (2), São Paulo (3), Paraná (1) e Rio Grande do Sul (1).



    O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, disse que as análises dos casos suspeitos seguem os protocolos determinados.



    “O prazo obedece ao cronograma que temos trabalhado. Os pacientes ficam durante três dias, em média, fazendo os primeiros testes. Depois a gente tem mais três a quatro dias para fazer a conclusão do processo. A previsão da investigação completa é de uma semana, mas pode existir a necessidade de repetir testes e exames”.