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Pode ser um vício, uma
relação doentia, um grupo, uma ideia fixa. Pode ser seguir a
maioria, a moda, o comportamento alheio, as tendências da
atualidade. De qualquer modo, algo ou alguém pode influenciar sua
capacidade de escolha e decisão, se você não for maduro o
suficiente para dizer o que deseja.
Eu
falo tanto de maturidade… o que seria isso? Para podermos entender
o que é ser uma pessoa com a personalidade amadurecida, precisamos
compreender o que são os estágios, as camadas que a personalidade
pode ter, ao longo da nossa vida. Essa teoria foi desenvolvida pelo
professor Olavo de Carvalho, e traz respostas concretas para as
nossas inúmeras perguntas, acerca do tema.
Temperamento x Personalidade
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Primeiramente,
precisamos distinguir temperamento de personalidade. O temperamento é
um elemento mineral, natural, da composição de cada indivíduo.
Nasce e morre com ele, e é IMUTÁVEL. Você pode ser calmo ou
explosivo, lento ou ágil, sociável ou introvertido, alegre ou
triste, e isso é a sua composição. Sabendo o seu temperamento,
você pode amenizar características que te desagradam, mas jamais
modificá-lo.
A
personalidade é algo diferente. Você nasce com características
genéticas, hereditárias, com uma história familiar, e isso integra
a sua personalidade. A partir daí, a forma como você vai
desenvolvê-la, tornando-se uma pessoa mais madura, depende de sua
percepção e de suas atitudes concretas no mundo.
Precisamos
entender a personalidade como uma cebola, com suas camadas. As duas
primeiras camadas da personalidade humana estão presentes em todos
nós. São as características herdadas, é a genética e o impacto
que a família tem sobre o novo indivíduo. A partir da terceira
camada, você se percebe como indivíduo, aquele bebê que começa a
notar o mundo ao seu redor, entendendo que não faz mais parte da sua
mãe, observando seus movimentos e atitudes, ocupando efetivamente um
espaço no real.
Chegamos
então, à quarta camada, a que leva as pessoas aos divãs dos
psicanalistas, a que faz com que procuremos culpados para tudo, com
que nos vitimizemos, com que queiramos nos sentir aceitos e amados
por todos, e não consigamos lidar com a vida como ela é, sem
frustração e ressentimento. Essa é a idade das crianças, mas,
infelizmente- e principalmente aqui no Brasil, um país de
ressentidos – grande parte das pessoas adultas estaciona nesta, para
nunca mais sair.
O
grande desafio do indivíduo é abandonar a quarta camada da
personalidade. Assumir todas as suas responsabilidades, perante si
mesmo e os outros. Não culpar os pais, o ex namorado, o coleguinha
da escola ou do trabalho, não invejar a vida do outro, não
sentir-se injustiçado, achando que merecia algo muito melhor.
Zona de conforto
Porque
esse comportamento estimula a inércia, o não amadurecimento, a
procura por zonas de conforto e estratégias que nos permitam ficar
ali, sem nos modificarmos internamente ( porque isso dói, dá
trabalho e exige coragem).
E aí entra o título do meu artigo: o que te domina? O que te mantém na quarta camada, na infantilidade do joguinho de culpas e mágoas? É um grupo de pessoas parecidas com você, onde esse comportamento se retroalimenta, ou no qual você faz qualquer coisa, inclusive prostituir suas opiniões, para ser aceito?
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É um parceiro mal resolvido e
que não te inspira a ser melhor, e com o qual você joga seus dias
fora com brigas, ciúmes, perseguições, desrespeito? É o vício em
redes sociais, comparando, a todo tempo, a sua vida com a vida
(imaginária) das outras pessoas?
Também
pode ser um relacionamento familiar repleto de acusações, no qual
você culpa seus pais, seus irmãos, filhos, sei lá quem, por tudo
que deu errado, em sua trajetória. Uma amizade que te influencia
para coisas ruins, algum vício, uma obsessão ou compulsão…
Podem ser muitas coisas, o rol
é quase inesgotável. Mas, em toda pessoa que está aprisionada na
quarta camada da personalidade, há dois comportamentos-padrão bem
fáceis de se observar: o ressentimento e a vitimização. E, somente
quando conseguir abandonar essas reações, o indivíduo galgará um
degrau, em direção à próxima camada.
A quinta camada é a da
autoafirmação, típica da adolescência: correr riscos, testar
limites, buscar desafios e dificuldades a superar, ser competitivo e
destemido. Uma vez que a pessoa adulta consiga passar da quarta
camada, terá momentos de produtividade e realização, novidades,
aventura e emoção, típicos dessa camada. Quererá disputar o
primeiro lugar e afirmar-se como líder.
A sexta camada é a das
responsabilidades. Assume-se um emprego, cria-se vínculo afetivo com
alguém, passa-se a ter um salário, despesas, obrigações. Muita
gente não entende como o indivíduo pode conseguir chegar a essas
realizações, mantendo-se na quarta camada. Eu posso explicar:
Pode ser que a pessoa vá se
conduzindo na vida, se forme, passe em um concurso, arranje uma
colocação profissional, vá trabalhar nos negócios da família,
sem que, contudo, tenha trabalhado sua personalidade. Sua postura,
quando cobrada ou questionada, será sempre de vitimização,
ressentimento ou culpabilização dos outros, e isso é terrível na
convivência familiar, pessoal, profissional ou com os filhos.
Essa pessoa, portanto, estará
instalada na sexta camada, com comportamento e amadurecimento,
entretanto, de quarta camada. O que significa que não consegue
cumprir de modo satisfatório suas obrigações, abraçar suas
responsabilidades, evoluir.
Insegurança
Do mesmo modo, vemos muitos
adultos que não saem da quinta camada. São pessoas que traem seus
parceiros por autoafirmação, disputam na vida profissional o
primeiro lugar o tempo todo, querem ser melhores em tudo, ter bens
para ostentação, porque mantêm-se na camada em que precisam provar
algo o tempo todo.
Uma boa notícia é que, uma
vez que se tenha conseguido abandonar a quarta camada da
personalidade, que nos engessa e impede de amadurecer, a conquista
das próximas é relativamente rápida, até que se chegue mais ou
menos à sétima.
Legado
A
sétima camada traz a pessoa para interações na comunidade,
realização de trabalho voluntário, assunção de um papel social.
Você devolve à sociedade o que recebeu, até aqui. A oitava é a
descoberta de que tem um papel no mundo, deve deixar um legado, uma
marca única e pessoal. Impactar vidas, cumprir uma missão, custe o
que custar.
A
nona camada da personalidade é a descoberta da intelectualidade, a
busca da verdade, a dedicação a ideais mais elevados e a desvendar
os mistérios do universo. A partir desta camada, a décima e a
décima primeira complementam-se, e tratam de grandes personalidades
da História ( para o bem ou para o mal), que utilizaram-se de sua
personalidade marcante e evoluída para, efetivamente, impactarem o
mundo com a sua passagem.
Espiritualidade
A
décima segunda camada é dedicada aos grandes santos, os homens que
encontraram, na espiritualidade, todas as respostas, e dedicaram sua
vida a isso.
Todos
podemos amadurecer nossa personalidade. Podemos mudar de camada.
Também podemos perceber características muito nocivas de camadas
anteriores, que ainda carregamos, as quais devem ser trabalhadas e
superadas. Nenhum adulto maduro pode estar preso a grupos, opiniões
alheias, relações destrutivas, vícios, compulsões e más
tendências, sob pena de jamais poder realizar seu potencial e sua
missão, nessa vida.
O
entendimento das camadas da personalidade, juntamente com o estudo
dos quatro temperamentos humanos, é, portanto, ferramenta
imprescindível, para que possamos evoluir e realizar o que se espera
de nós, encontrando felicidade nesta jornada.
“A maior força que existe é a personalidade””
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